Comunicação inteligente #IA

Por Nereu Leme 02/04/2018
Monólogo só é bom no teatro. Às vezes. Fora isso, o que o consumidor quer mesmo nas redes sociais é diálogo, interação.

Mas, tem empresas conservadoras que ainda se valem do monólogo, conversa unilateral, para falar com seu público-alvo. Usam sites estáticos – alguns até com gifs de animação, vídeo, fotos – que mais parecem depósito de coisas velhas, ou o chamado arquivo morto.

É claro que esses sites, vez ou outra, servem de vitrine de apresentação de produtos e serviços. Porém, se o consumidor viu uma vez e nada muda, ele foge. Não volta mais.

Antes, dizia-se que os sites precisavam atualizar conteúdo, ou seja, ter sempre informações novas para prender o leitor internauta, seguidor, consumidor, amigo.

Hoje, isso já não basta mais. O consumidor quer interação, diálogo. Quer perguntar alguma coisa, esclarecer uma dúvida. Saber de um assunto que não está tão explícito no site, no Facebook, no Linkedin, no Whats app.

Pergunta e não recebe resposta. Quem tem Chatbot (conversa limitada com uma espécie de robô com respostas pré-programadas) ainda consegue um atendimento parcial. O grande problema desse sistema é a limitação de assuntos. Não há entendimento ou cognição (leia-se inteligência) nas respostas.

Outros chats usam pessoas de plantão para atendimento imediato e enfrentam o alto custo da mão de obra especializada.

Algumas empresas disponibilizam um chat (algumas online, outras não). Mas, para iniciar uma conversa, o site pede nome, sobrenome, e-mail e até CPF. Depois de enviar esses dados é possível enviar a pergunta que um atendente responde. Isso quando não vem a resposta: “todos os atendentes estão ocupados. Aguarde”.